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Ouro Hoje (20/11): Ata do Fed Derruba Apostas em Corte de Juros e XAU/USD Testa Suporte Crítico
Resumo:Nesta quinta-feira, 20 de novembro de 2025, o ouro opera em forte queda e já perde 0,8% no dia, cotado próximo de US$ 4.052 por onça-troy após tocar mínimas em US$ 4.040 durante a sessão europeia. No Brasil, o preço do grama de ouro 999 alcança R$ 701,47 — novo recorde histórico nominal —, impulsionado tanto pela desvalorização do XAU/USD quanto pelo dólar comercial firme acima de R$ 5,37. A onça completa vale aproximadamente R$ 21.760, consolidando o metal precioso como o ativo de melhor desempenho em reais em 2025, com alta acumulada superior a 57% desde o início do ano.

Publicado em 20/11/2025
Nesta quinta-feira, 20 de novembro de 2025, o ouro opera em forte queda e já perde 0,8% no dia, cotado próximo de US$ 4.052 por onça-troy após tocar mínimas em US$ 4.040 durante a sessão europeia. No Brasil, o preço do grama de ouro 999 alcança R$ 701,47 — novo recorde histórico nominal —, impulsionado tanto pela desvalorização do XAU/USD quanto pelo dólar comercial firme acima de R$ 5,37. A onça completa vale aproximadamente R$ 21.760, consolidando o metal precioso como o ativo de melhor desempenho em reais em 2025, com alta acumulada superior a 57% desde o início do ano.
Panorama da Cotação do Ouro Hoje
O ouro abriu a sessão com tentativa de recuperação após o forte candle de reversão de terça-feira, mas perdeu tração rapidamente com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (FOMC). O preço chegou a testar US$ 4.080 na abertura asiática, mas sofreu venda agressiva e agora negocia abaixo da média exponencial de 20 dias em US$ 4.059, confirmando perda de momentum de curto prazo. No mercado brasileiro, contratos futuros de ouro na B3 (OZ1D) caem cerca de 0,9%, enquanto o ETF GOLD11 recua 0,7% na abertura, refletindo o movimento internacional combinado com o real ligeiramente mais fraco.
Impacto da Ata do Fed e Reprecificação das Expectativas de Juros
A principal responsável pela pressão vendedora de hoje foi a ata da reunião de outubro do FOMC, que mostrou um comitê claramente dividido e preocupado com o risco de cortes prematuros reacenderem a inflação. “A maioria dos participantes notou que novos cortes de juros poderiam aumentar o risco de inflação mais alta se tornar arraigada ou ser interpretada como falta de compromisso com a meta de 2%”, destacou o documento. Essa linguagem hawkish derrubou drasticamente as apostas em redução de juros em dezembro: a ferramenta CME FedWatch mostra agora apenas 32,8% de probabilidade de corte de 25 pontos-base, contra 50,1% registrados na terça-feira.
Esse cenário fortalece o dólar e eleva os yields dos Treasuries, tornando ativos que pagam rendimento mais atrativos que o ouro, que não gera juros. O índice DXY sobe 0,4% e já ameaça a marca psicológica de 97,50, pressionando diretamente o XAU/USD para baixo.
Análise Técnica Detalhada do XAU/USD
Do ponto de vista gráfico, o ouro perdeu hoje a importante zona de suporte em US$ 4.074 (retracement de 38,2% de Fibonacci do último rali) e agora negocia abaixo da média exponencial de 20 dias em US$ 4.059, confirmando fraqueza de curto prazo. O candle diário forma um padrão de engolfo de baixa, reforçando a sequência de topos e fundos descendentes desde o pico histórico de US$ 4.380 registrado em outubro.
Suportes imediatos estão em US$ 4.040 (banda inferior do canal de consolidação), US$ 4.002 e a média de 50 dias em US$ 3.946 — nível que, se perdido, abriria espaço para correção mais profunda até US$ 3.888 (máxima de 28 de outubro). No lado altista, apenas o reconquista firme de US$ 4.080–4.100 neutralizaria o viés baixista de curto prazo e reabriria caminho para ataque às máximas históricas.
O RSI de 14 períodos já opera na faixa dos 40–60, indicando indecisão, enquanto o Parabolic SAR permanece bearish desde o início do mês. Não há divergência altista clara, sugerindo que a venda atual é ordenada e não exausta.
Ouro em Reais: Grama a R$ 701,47 e Hedge Brasileiro Continua Imbatível
Mesmo com a queda internacional, o preço do ouro em reais segue renovando máximas graças ao câmbio elevado. Com o XAU/USD em US$ 4.052 e o dólar comercial em R$ 5,37, o cálculo resulta em R$ 701,47 por grama de ouro 999 — alta de quase 2% apenas nesta semana. Joalherias já repassam o custo, com ouro 18k (750) sendo cotado acima de R$ 530 o grama nas principais capitais.
Para o investidor brasileiro, o metal continua desempenhando papel insubstituível de proteção contra inflação (IPCA acumulado 2025 já acima de 5%) e risco cambial. Fundos de ouro e contratos na B3 registram entrada líquida recorde em novembro, superando R$ 600 milhões apenas na última semana.
Perspectivas para os Próximos Dias: Payroll Atrasado Será o Grande Catalisador
O mercado agora aguarda com ansiedade o relatório de empregos (Nonfarm Payrolls) de outubro, que será divulgado ainda esta semana após o atraso causado pelo shutdown governamental. Consenso aponta para criação de vagas entre 80-120 mil e taxa de desemprego estável. Três cenários principais se desenham:
- Dados fracos → apostas em corte de juros voltam acima de 60% → ouro pode saltar rapidamente para US$ 4.190–4.275;
- Dados fortes → confirmação do viés hawkish → teste de US$ 3.946–3.888 se torna provável;
- Dados neutros → consolidação prolongada entre US$ 4.000 e US$ 4.100 até a reunião de dezembro do Fed.
Analistas mantêm visão construtiva de longo prazo, citando compras recordes de bancos centrais (China adicionou mais 15 toneladas em setembro), déficits fiscais globais crescentes e tendência de desdolarização.
Conclusão: Alerta ao Investidor Brasileiro
O ouro hoje, cotado a US$ 4.052 (R$ 21.760 a onça) e R$ 701,47 o grama, enfrenta sua correção mais séria desde o início do rali de 2025, pressionado pela ata hawkish do Fed e pela redução drástica nas apostas de corte de juros em dezembro. A perda da zona de US$ 4.074 e da média de 20 dias confirma viés baixista de curto prazo, mas a estrutura de alta de longo prazo segue intacta enquanto o preço permanecer acima de US$ 3.946 (média de 50 dias).
Para investidores brasileiros, o metal continua sendo o hedge mais eficiente disponível — especialmente com o real sob pressão e inflação persistente. Antes de qualquer operação em contratos futuros, ETFs ou ouro físico, escolha sempre corretoras regulamentadas pela CVM ou autoridades internacionais de primeira linha. Ferramentas como o WikiFX SkyEye ajudam a identificar plataformas confiáveis e evitar fraudes comuns no mercado de commodities e Forex. Em um ambiente de juros altos nos EUA e incerteza global, o ouro segue como porto seguro — mas só com parceiros idôneos o investimento será realmente protegido.
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